António Faria no Museu do Côa, em parceria com o Museu Nacional de Arte Contemporânea.
A partir de 6 de junho e até 31 de junho, a Fundação Côa Parque, em parceria com Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC), promove a exposição do artista António Faria, “O Desenho, força que nasce do silêncio”, com curadoria de Emília Ferreira, diretora do MNAC.
Nas amplas salas de exposição temporária do Museu do Côa, o artista António Faria apresenta uma série de trabalhos recentes sobre papel. A generosa escala do espaço permite a exposição de obras de grandes formatos, que nos envolvem por completo e que parecem quase capazes de, como diz o artista, “engolir uma pessoa”. Não nos devemos, contudo, inquietar. A sensação que experimentamos no encontro com estes desenhos não é ameaçadora, mas benévola.
António Faria (Lisboa, 1966) começou cedo a projetar em imagens a força do vento, o movimento e a ação. Alguns dos seus trabalhos, de composição modular, são feitos por partes, mas constituem um só desenho, uma só ideia. A perceção da sua totalidade apenas acontece quando são expostos em conjunto, dando assim a ideia de um registo amplo, imersivo.
Nestas paisagens, em que o artista explora a melancolia e sensação de espaço fechado, usando a Natureza para a representar de modo puramente emocional, sentimo-nos a mergulhar na floresta. O espaço da obra confunde-se, assim, com o da nossa imaginação. Deixe-se perder entre a folhagem.
Vai ver que não se arrepende.