Fundação

Fundação Côa Parque

A Côa Parque – Fundação para a salvaguarda e valorização do Vale do Côa, também designada por Fundação Côa Parque, foi criada em 2011, para gerir o Parque Arqueológico do Vale do Côa e o Museu do Côa. Tem como fins principais a protecção, conservação, investigação, e divulgação da Arte do Côa, e demais património do Vale do Côa, aliando a capacidade de atração do Museu às visitas públicas à arte rupestre.

O grande objectivo da Fundação é, através do projeto cultural de arqueologia em curso, promover o desenvolvimento integrado da região, aliando parceiros e agentes económicos privados, realçando a importância da economia da cultura e o seu contributo para o bem-estar do País.

Os fundadores iniciais foram o IGESPAR, a ARH Norte, a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte, a Associação de Municípios de Vale do Côa e o Município de Vila Nova de Foz Côa. Em 2017 estabeleceram-se como actuais fundadores a Direção-Geral do Património Cultural, o Turismo de Portugal, a Agência Portuguesa do Ambiente e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, tendo-se mantido a Associação de Municípios de Vale do Côa e o Município de Vila Nova de Foz Côa.

A Fundação Côa Parque pretende que todas as actividades culturais que empreende sejam elementos dinamizadores de um plano de desenvolvimento económico e social da região do Douro e do País. Tal programa combina o património cultural com a economia, o lazer e o conhecimento, a investigação e o turismo, multiplicando por essa via o emprego, contribuindo assim para renovar a vida da região.

Missão

Salvaguarda, conservação, investigação, divulgação e valorização da arte rupestre do Vale do Côa.

Visão

Afirmar o Parque Arqueológico e Museu do Côa como activos estratégicos de referência nacional e internacional, nas áreas do Património, da Ciência e do Turismo, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento económico e social da região.

Preâmbulo dos estatutos de 2017

A Côa Parque — Fundação para a Salvaguarda e Valorização do Vale do Côa foi instituída pelo Decreto -Lei n.º 35/2011, de 8 de março, como fundação pública com regime de direito privado, tendo como fins principais a salvaguarda, conservação, investigação, divulgação e valorização da arte rupestre do Vale do Côa. Entretanto, a Lei – Quadro das Fundações, aprovada pela Lei n.º 24/2012, de 9 de julho, alterada e republicada pela Lei n.º 150/2015, de 10 de setembro, determinou a respectiva aplicação às fundações públicas de direito privado já criadas e reconhecidas, impondo -se, assim, a adequação da denominação e dos estatutos da Fundação ao estatuído na mencionada lei.

Por outro lado, na sequência das vicissitudes sofridas pela Fundação desde a sua criação, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 79/2016, de 30 de novembro, veio identificar as grandes linhas de orientação estratégica para a respectiva actuação, no âmbito dos objectivos que lhe cumpre prosseguir.

Estas linhas de orientação estratégica passam:

  • Pelo desenvolvimento de atividades científicas e de investigação ligadas ao património cultural e natural da região

  • Por ações de educação ambiental e de sensibilização de diversos públicos, visando a proteção e valorização dos recursos hídricos, espécies e habitats nela existentes

  • Pelo reforço do aproveitamento das potencialidades turísticas

  • Pela criação de novas infraestruturas e serviços de apoio ao desenvolvimento económico, propiciando a fixação das populações, o crescimento e a criação de riqueza, com vista a inverter tendências de desertificação e envelhecimento populacional

  • Por promover, através do conjunto destas vertentes, o reforço da integração e da coesão territorial do projeto e a sua renovada e persistente valorização internacional

A arte rupestre do Côa, inscrita na Lista do Património Mundial da UNESCO desde 1998, foi uma das mais importantes descobertas arqueológicas do Paleolítico superior em finais do século XX em toda a Europa. A sua importância é reconhecida internacionalmente, o que impõe uma actuação estratégica e integrada que garanta a efectiva prossecução dos fins que presidiram à criação da Fundação: a salvaguarda, investigação, promoção, divulgação e fruição pública do património e dos recursos naturais do Vale do Rio Côa.

Neste contexto, o Governo considera que também deve ser reforçada a sua acção através da área da ciência, tecnologia e ensino superior, em estreita articulação com as áreas da cultura, da economia, do turismo e do ambiente, designadamente mediante o envolvimento das instituições científicas e de ensino superior, com vista ao desenvolvimento da cooperação científica e tecnológica centrada na valorização patrimonial, científica e ambiental do Vale do Côa.

Serviços

  • Auditório

  • Loja

  • Biblioteca especializada em arte rupestre

  • Outras Facilidades

    – Cacifos para recolha de volumes de pequena dimensão; – Ponto de informação para consulta aprofundada das temáticas expostas; – Sistema de áudio-guia; – Visitas guiadas diárias à exposição em horário pré-definido; – Desfibrilhador cardíaco; – Cadeiras de rodas; – Um Centro de Recepção, na aldeia de Castelo Melhor, de apoio às visitas ao núcleo de arte rupestre da Penascosa.