Actividades de Lazer
A Região
O Côa
Património Cultural
Munindo-se de produtos regionais que o acompanharão nos seus percursos – o pão e as bolas toscas, os biscoitos, os figos, os vinhos, o azeite, o mel de rosmaninho e a amêndoa, bem como a panóplia de doces com ela confeccionados – aconselhamos que parta à descoberta da paisagem e património do Vale do Côa. Encaixado entre o granito e o xisto, o Vale do Côa é uma região de amplos horizontes, pontuada pelos alvos pombais, ressaltando o branco da flor da amendoeira entre Fevereiro e Março, e as diferentes tonalidades das vinhas no Outono.
Para além dos sítios com gravuras rupestres abertos ao público, existem vários outros sítios arqueológicos que merecem ser visitados, alguns em conjunto com o Museu do Côa.
Castelo Melhor (Vila Nova de Foz Côa): ruínas do castelo medieval;
Chãs/Muxagata (Vila Nova de Foz Côa): Museu de Sítio da Quinta de Ervamoira, que inclui uma exposição sobre a estação arqueológica romana e medieval, que foi intervencionada na quinta;
Freixo de Numão (Vila Nova de Foz Côa): as ruínas do Castelo Velho e de Castanheiro do Vento, que datam da Idade do Cobre/Idade do Bronze, e os sítios romanos do Prazo, Rumansil e o Museu da Casa Grande, que integram os roteiros arqueológicos de Freixo de Numão;
Numão (Vila Nova de Foz Côa): ruínas muito bem preservadas da grande vila fortificada de Numão, importante centro populacional na época medieval;
Marialva (Mêda): importante centro em época romana e vila fortificada, que foi sede de concelho, em época medieval e moderna, estando integrada no roteiro das Aldeias Históricas de Portugal;
Coriscada (Mêda): ruínas de uma villa romana com vestígios de mosaicos, no lugar de Vale do Mouro;
Longroiva (Mêda): ruínas de um castelo templário situado numa aldeia com origens em época romana, devido às suas águas termais terapêuticas (ainda hoje exploradas);
Almofala (Figueira de Castelo Rodrigo): as imponentes ruínas do templo romano;
Castelo Rodrigo (Figueira de Castelo Rodrigo): antiga aldeia medieval integrada no roteiro das Aldeias Históricas de Portugal;
Pinhel: no centro histórico da vila sobressai o antigo castelo com as suas duas torres.
O Côa
Património Natural
Actividades de Lazer
Uma parte do território do Parque corresponde à Zona de Protecção Especial do Vale do Côa. A existência de aves rupícolas conduziu à classificação desta área como Zona de Protecção Especial, que lhe assegura a entrada para a Rede Natura 2000, a rede comunitária de áreas protegidas. Esta classificação prevê a protecção, a gestão e o controlo das espécies de aves de estatuto ameaçado, por forma a garantir a sua sobrevivência e reprodução.
O Abutre do Egipto, o Grifo, a Águia de Bonelli e a Águia Real são quatro espécies que possuem um estatuto ameaçado a nível comunitário. Distribuem-se ao longo do Vale do Côa que constitui um dos principais núcleos de nidificação em Portugal. Apesar de possuírem hábitos biológicos distintos (as duas primeiras constituem espécies necrófagas e as águias são essencialmente predadoras), dependem das mesmas condições ecológicas e habitats. Esses habitats correspondem ao mosaico agrícola presente nas encostas declivosas do Vale do Côa e do bordo planáltico adjacente.
Destaca-se a importância dos matos arborescentes associados ao pastoreio de ovinos, que por sua vez alternam com os olivais e amendoais tradicionais, com as pastagens naturais e com as culturas arvenses de sequeiro (todas subsidiárias da actividade pecuária), como fonte de sustento para estas aves.
A Faia Brava, primeira reserva natural privada do País, situa-se na zona mais setentrional do Parque Arqueológico. Nas proximidades do Vale do Côa localiza-se também o Parque Natural do Douro Internacional.