Jaime António
De 15 de Agosto a 22 de Setembro, O Museu do Côa acolhe uma parte da 2ª Global Print, exposição internacional de gravura contemporânea. Parte das obras de 440 artistas oriundos de 64 países revelarão a diversidade da gravura contemporânea, tão longe e tão perto da milenar arte paleolítica.
Alicerçada na mais antiga região vinícola demarcada do mundo – o Douro, região laureada por dois patrimónios da humanidade atribuídos pela UNESCO e mundialmente reconhecidos quer pela sua paisagem vinhateira, quer pelo património arqueológico do Vale do Côa, o Douro é palco também na contemporaneidade de um dos maiores eventos de arte gráfica do mundo, reunindo assim dentro de si uma força e dimensão que ultrapassa as fronteiras do país e se projecta para horizontes infinitos.
Assumindo a responsabilidade de ser a única Bienal de obra gráfica do país, a sua evolução desde a sua origem em 2001 coloca-a hoje num patamar inimaginável, a par das mais importantes Bienais do mundo. A comprovar tal fasquia, salientam-se as exposições de homenagem a artistas mundialmente reconhecidos como Antoni Tàpies, Paula Rego, Vieira da Silva, Octave Landuyt, Gil Teixeira Lopes, Nadir Afonso, David de Almeida, Bartolomeu do Santos entre outros, mas também pela abrangência e internacionalidade alcançada.
Desta vez, para a 2ª GLOBAL PRINT 2015, estarão representadas 440 OBRAS, de 440 ARTISTAS, de 64 PAÍSES de todos os continentes, algumas das quais patentes no Museu do Côa. Alijó, Bragança, Favaios, Sabrosa e Vila Nova de Foz Côa serão os palcos para este evento que decorrerá entre os dias 25 de Julho e 30 de Setembro.
Nuno Canelas – Director e Curador da Global Print e da Bienal do Douro
www.douro-gravura.org
www.global-print.net