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Nós na Arte, de Almada Negreiros

Paulo Duarte

Artista de múltiplas expressões, pintor, desenhador, ilustrador, cenógrafo, bailarino, decorador, poeta, novelista, ensaísta, José Sobral de Almada Negreiros (S. Tomé, 1893 – Lisboa, 1970), criador maior do nosso modernismo e futurismo, surge, logo em 1915, a colaborar na revista Orpheu, ao lado de Fernando Pessoa e de Mário de Sá Carneiro, ano em que escreve o Manifesto Anti-Dantas, documento combativo de rejeição ao academismo; em 1917, a viver em Paris, começa a assinar “almada” com “d” prolongado. Entre 1927 e 1932 vive em Madrid, onde desenha, expõe, escreve. Em 1934 casa com a pintora Sarah Affonso.

Dos óleos para a Brasileira do Chiado (1925) ao retrato de Fernando Pessoa (1954), dos vitrais da igreja de Nossa Senhora de Fátima (1938) aos murais incisos para a Universidade de Lisboa (1957), dos inúmeros desenhos para periódicos (Sempre Fixe e Diário de Lisboa), à gravura mural – “Começar” – da Fundação Calouste Gulbenkian (1968-1969), Almada Negreiros, artista sem mestres, reclama, com invulgar determinação e coerência de caráter, as linhas de uma poética da modernidade, numa estética que acusará também contributos do cubismo e do abstracionismo. Permanece como nome ímpar na cultura e na arte portuguesas do século XX.

O artista cria vários cartões que serão passados a tapeçaria pela manufatura de Portalegre. Também os frescos que pinta, em 1945 para a Gare Marítima de Alcântara, e em 1946-1949 para a Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, serão alvo da mesma metamorfose. Desse conjunto de trabalhos, aqui se expõem “Quem não viu Lisboa não viu coisa boa”, da Gare de Alcântara, e dois temas da Gare da Rocha, um retrato da emigração e outro da Lisboa do lazer domingueiro. Obras maiores da arte portuguesa, nelas Almada desmultiplica arquiteturas e espaços, planos e perspetivas, corpos e olhares, materializando uma Lisboa caleidoscópica, sintese coletiva de uma alma plantada à beira-Tejo.

A opção de trazer ao Côa estas obras de Almada não se desliga da sua condição de território vivo da arte rupestre, embrionária arte mural expressa nas gravuras milenares. Traduzindo um estado da arte, as gravuras do vale do Côa ritualizam um quotidiano mítico, onde sagrado e profano se fundem, convidando, tal como as tapeçarias-mural que mostramos, a buscar uma compreensão do homem, da sua cultura, aqui incisa ou tecida.

Desde a sua criação que a manufatura de Tapeçarias de Portalegre reclama para a sua tapeçaria o estatuto de obra de arte, resultado de uma partilha do ato criador: de um lado o pintor que projeta no cartão – duplamente estudo e expressão final – a sua narrativa, de outro lado a manufatura, oficina coletiva que sob mimese crítica recria aquela narrativa. É neste percurso fecundo, da partitura ao concerto, do projeto à arquitetura edificada, que o cartão dá lugar à tapeçaria.

Aqui, entre nós. Uma escultura de Maria LinoMaria Lino – A Essência das Coisas

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